Passos para a inclusão
Alguns pais, de forma intuitiva, percebem que o ensino inclusivo necessariamente beneficiará o seu filho deficiente, dando-lhe oportunidades para obter uma sociabilização comunitária.
A relação entre alunos com e sem deficiência proporciona experiências singulares, que geram modelos de apoio educacional muito mais adequado do que quando ocorre a segregação. É preciso entender que, a simples ‘inclusão’ dos deficientes em sala de aula regular, não necessariamente resultará em benefício de sua aprendizagem, mas terá um fator de desenvolvimento de habilidades e atitudes positivas na preparação da vida comunitária; justamente porque proporcionará, através da comunicação e do desenvolvimento de amizades, uma orientação com relação ao respeito, a compreensão, a sensibilidade e a motivação.
Para os alunos com uma grave deficiência cognitiva é preciso acreditar no benefício que estes alunos virão a obter, principalmente da socialização com seus colegas e, em especial para estes alunos, não é conveniente que o professor preocupe-se com habilidades acadêmicas, o importante e o mais razoável é oferecer-lhes a oportunidade de adquirirem habilidades sociais para a vida comunitária.
Os locais onde há segregação geram prejuízos por alienarem os alunos e limitam o aprendizado do aluno sem deficiência, por não lhe oferecer a fundamental experiência da diversidade, cooperação e respeito necessário para interagir com os deficientes.
Prof. Dr. Zan Mustacchi