Todos podem aprender
A criança é diferente?! Difícil?
A criança é especial?!
Doente?
O ensino é diferente?
A educação é especial?
Nossas dificuldades vinculam-se aos modelos didáticos, utilizados universalmente como padrões de ensino.
Imaginem (mãe ensinando o filho a falar): – Meu filho, “eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são”. E se ele “ousar” tentar aprender tal como “nós sois”, lá vai ‘a bronca’, ‘a chamada’, nossos antigos ‘puxões de orelhas’ e etc. Não queremos mais nos expor!…
Entretanto, se “mamãe canta”: Parabéns pra você…, O pato vinha cantando alegremente…; Ou até: A de ‘amor’, B de ‘baixinho’…, Balança, balança …; com um ritmo agradável, sem risco de punição, eles aprendem tudo!!!
Lembrem que tivemos (todos que completamos o 2º grau) aulas de ‘línguas’ estrangeiras (francês, alemão ou algumas de latim e principalmente inglês) e quem de nós aprendeu (considerando-se somente as aulas da escola)? Tivemos cerca de quatro anos de língua estrangeira e em quatro anos não aprendemos. Pois é… tentaram nos ensinar a gramática de alguma língua estrangeira sem mesmo sabermos falá-la, ou melhor, sem entendermos nenhuma palavra desta língua! Será que fomos todos deficientes? Obviamente que não. Deficiente foi e é o modelo pelo qual nos é proposto este ensinamento.
Prof. Dr. Zan Mustacchi